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Você Conhece os Tipos Mais Tradicionais de Café?

Café existe para todos os gostos e sabores. Essa bebida possui tantos apreciadores e cada vez mais vem conquistando o mundo, que acabou trazendo inúmeras variações, sendo servidas nas residências, bares, restaurantes e cafeterias com vários outros ingredientes, desdo básico até o mais exótico como água e vinho ou chantilly, seu mais frequente companheiro de xícara. Você saberia enumerar quais os tipos de café são usualmente servidos ou pedidos no Brasil? Confira alguns:

CAFÉ CURTO

É preparado na máquina de expresso, trazendo excelentes características de corpo e sabor, já que mantém boa parte dos óleos essenciais provenientes da planta, por conta do mais rápido contato com a água, sob pressão. Ocupa de 25 a 35 ml da xícara de 50 ml em que é servido, e tradicionalmente é chamado, simplesmente, de café expresso.

CAFÉ LONGO

Também feito na máquina, porém recebe uma quantidade maior de água, resultando em um café mais fraco do que o curto. Pode ser servido na mesma xícara tradicional de 50 ml, agora com quantidade maior da bebida, ou em recipiente mais espaçoso. Para quem gosta de beber muito café, sem se importar tanto com a qualidade, é o tipo ideal.

CAFÉ CARIOCA

Muito semelhante ao café longo, pois consiste em um café expresso que foi diluído em água. A concentração fica em torno de 25 a 35 ml de café para 20 ml de água. É também conhecido como café americano. Uma variação bem parecida e tradicional no país é o chamado expresso brasileiro, que apresenta de 40 a 50 ml de volume, mas com no máximo 20 ou 30 ml do puro café.

CAFÉ RISTRETTO

Este é o menor volume dos expressos, com altura de 15 a 20 ml na xícara, sendo bem mais intenso, encorpado e oleoso. O sabor é avaliado como de alta riqueza e doçura quando é bem preparado na máquina.

CAFÉ COM LEITE

Pode ser o café filtrado com leite aquecido ou o expresso feito com leite vaporizado, tendo como resultado, mais ou menos, a mesma proporção entre os ingredientes. Tradicionalmente servido no café da manhã ou no lanche da tarde na cultura brasileira.

PINGADO

Outra mistura de leite com café, bastante popular nos bares, padarias e botequins brasileiros, usualmente servida em copos americanos. Consiste em quantidade bem maior de leite, a qual recebe uma pequena dose de café – ou seja, um pingo da bebida.

MÉDIA (OU CAFÉ LATTE)

Igualmente tradicional nas padarias e barzinhos do Brasil, trata-se de uma mistura de leite com café expresso, mais uma fina camada de espuma láctea. Ou seja, é quase que um pingado, mas com a adição da espuma do leite.

MACCHIATO

Mistura de café com leite vaporizado, ingrediente que suaviza a intensidade da bebida. Aquela palavra significa “manchado” em italiano, de modo que a espécie tem esse nome porque o leite vem simplesmente a manchar o café expresso.

MOCHA

Versão mais sofisticada do café com leite, que tem um terço de leite vaporizado, um terço de espuma de leite e outro terço de expresso, recebendo ainda uma calda de chocolate. Pode ser finalizada desse modo mais simples, ou com a adição de chantilly, pó de cacau ou canela.

CAPPUCCINO

Basicamente, uma mistura entre partes iguais de café expresso, leite e vapor de leite, servida em uma xícara de tamanho maior, com o acréscimo de um pouco de chocolate em pó, canela e açúcar. O vapor de leite pode ser substituído, em alguns estabelecimentos, por chantilly.

CAFÉ COM CHANTILLY

Consiste simplesmente no café expresso com a cobertura de creme de chantilly.

CAFÉ COM PANNA

Trata-se do café expresso ou longo misturado com creme de leite fresco batido com baunilha. No Brasil, o creme de leite geralmente é substituído por cobertura de chantilly.

Um toque a mais.

Com sua grandeza e riqueza de plantio, cultivo e colheita, esse grão que surgiu na Etiópia, mas é brasileiro de coração faz bater forte essa paixão. Independentemente do tipo de café que você mais aprecia, o importante é aproveitar tudo de bom que esta maravilhosa bebida oferece. Qual tipo você costuma beber no seu dia a dia?

Fonte: Associação Brasileira da Industria do Café (www.abic.com.br)

Bienal Internacional do Livro de São Paulo

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo aconteceu geralmente de dois em dois anos no segundo semestre no Pavilhão de Exposições do Anhembi.

O evento foi palco para o encontro das principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, cerca de 480 marcas apresentando seus mais importantes lançamentos para aproximadamente 700 mil visitantes em um espaço total de 60 mil m².

Além da grande oferta de livros, a Bienal do Livro ainda contou com uma programação cultural abrangente, mesclando literatura, gastronomia, cultura, negócios e muita diversão.

Fonte: Bienal do Livro de São Paulo (www.bienaldolivrosp.com.br)

December 21, 2016

A lenda do café

Não há evidência real sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que relatam sua possível origem.

 

Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos. Ela conta que Kaldi, observando suas cabras, notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava sempre que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de pastoreio.

 

O pastor notou que as frutas eram fonte de alegria e motivação, e somente com a ajuda delas o rebanho conseguia caminhar por vários quilômetros por subidas infindáveis.

 

Kaldi comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da região, que decidiu experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.

Fonte: Associação Brasileira da Industria do Café (www.abic.com.br)

April 12, 2016

Do Papiro ao Papel Manufaturado

Conheça a história do livro, desde as suas primeiras formas até as grande editoras e o hábito de leitura no Brasil.

O livro tem aproximadamente seis mil anos de história para ser contada. O homem utilizou os mais diferentes tipos de materiais para registrar a sua passagem pelo planeta e difundir seus conhecimentos e experiências.

Os sumérios guardavam suas informações em tijolo de barro. Os indianos faziam seus livros em folhas de palmeiras. Os maias e os astecas, antes do descobrimento das Américas, escreviam os livros em um material macio existente entre a casca das árvores e a madeira. Os romanos escreviam em tábuas de madeira cobertas com cera. 

Os egípcios desenvolveram a tecnologia do papiro, uma planta encontrada às margens do rio Nilo, suas fibras unidas em tiras serviam como superfície resistente para a escrita hieróglifa. Os rolos com os manuscritos chegavam a 20 metros de comprimento. O desenvolvimento do papiro deu-se em 2200 a.C e a palavra papiryrus, em latim, deu origem a palavra papel.

Nesse processo de evolução surgiu o pergaminho feito geralmente da pele de carneiro, que tornava os manuscritos enormes, e para cada livro era necessária a morte de vários animais.

 

A MANUFATURA

O papel como conhecemos surgiu na China no início do século 2, através de um oficial da corte chinesa, a partir do córtex de plantas, tecidos velhos e fragmentos de rede de pesca. A técnica baseava-se no cozimento de fibras do líber - casca interior de certas árvores e arbustos - estendidas por martelos de madeira até se formar uma fina camada de fibras. Posteriormente, as fibras eram misturadas com água em uma caixa de madeira até se transformar numa pasta. Mas a invenção levou muito tempo até chegar ao Ocidente.

O papel é considerado o principal suporte para divulgação das informações e conhecimento humano. Dados históricos mostram que o papel foi muito difundido entre os árabes, e que foram eles os responsáveis pela instalação da primeira fábrica de papel na cidade de Játiva, Espanha, em 1150 após a invasão da Península Ibérica.

No final da Idade Média, a importância do papel cresceu com a expansão do comércio europeu e tornou-se produto essencial para a administração pública e para a divulgação literária. 

Johann Gutenberg inventou o processo de impressão com caracteres móveis - a tipografia. Nascido, em 1397, da cidade de Mogúncia, Alemanha, trabalhava na Casa da Moeda onde aprendeu a arte de trabalhos em metal. Em 1428, Gutenbergparte para Estrasburgo, onde fez as primeiras tentativas de impressão.

Segundo dados históricos, em 1442, foi impresso o primeiro exemplar em uma prensa. Em 1448 volta à sua cidade natal, e dá início a uma sociedade comercial com Johann Fust e fundam a 'Fábrica de Livros' - nome original Werk der Buchei. Entre as produções está a conhecida Bíblia de Gutenberg de 42 linhas.

A partir daí o mundo não seria mais o mesmo. A partir do século 19, aumenta a oferta de papel para impressão de livros e jornais, além das inovações tecnológicas no processo de fabricação. O papel passa a ser feito de uma pasta de madeira, em 1845. Aliado à produção industrial de pasta mecânica e química de madeira - celulose - o papel deixa de ser artigo de luxo e torna-se mais barato.

As histórias, poesias, contos, cálculos matemáticos, idéias e ideais poderiam, a partir de agora, percorrer mares e terras e chegar ás mãos de povos que seus autores jamais imaginariam.

Mas desenvolver o hábito da leitura é um desafio a ser enfrentado. Fundada em 1946, a Câmara Brasileira do Livro é uma das iniciativas criadas com a missão de desenvolver a leitura no País e difundir a produção editorial brasileira. A CBL, uma entidade sem fins lucrativos que reúne editores, livreiros e distribuidores, realizou em 2000 uma pesquisa em todo o País para avaliar a indústria do livro nacional.

Segundo a pesquisa, há no País cerca de 26 milhões de leitores, e 12 milhões de compradores são das classes B e C. Sendo que 60% têm mais de 30 anos, e 53% são moradores da Região Sudeste. Da população alfabetizada com mais de 14 anos, 30% leu pelo menos um livro nos últimos três meses. 

Ainda de acordo com os dados apurados, o grau de escolaridade mantém influência decisiva para a leitura. O grupo de pessoas que mais compra livros no País possue nível médio de escolaridade

A LEITURA

Plínio Martins Filho, presidente da Editora da USP e professor no curso de Editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA), diz que o consumo de livros no Brasil só não é maior por uma questão de hábito. "Uma das causas da falta de hábito é que a leitura tem que disputar espaço com outras formas de entretenimento. As grandes editoras do Brasil surgiram junto com o rádio e a televisão que, de alguma forma, são meios de lazer baratos e de fácil acesso." 

Segundo ele, a distribuição e a divulgação de livros no Brasil são precárias. Não há verba para se fazer divulgação de livros pela televisão, que é uma mídia cara. E os jornais tratam como assunto de final de semana. "Um exemplo disso é que na França a venda de jornais aumenta no dia em que são publicadas resenhas. No Brasil as resenhas são publicadas nos dias em que se vende mais jornais", afirma ele.

Fonte: Universidade de São Paulo (www.usp.br)

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